Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
1.
Rev. bras. ciênc. vet ; 28(2): 97-101, abr./jun. 2021. map, tab
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1491709

RESUMO

Objetivou-se investigar a presença do Vírus da Estomatite Vesicular (VEV) e seus fatores de risco para ocorrência e disseminação da enfermidade em equídeos das mesorregiões Leste e Oeste Potiguar do estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram analisadas pela técnica de virusneutralização, 809 amostras sanguíneas de equídeos provenientes de noventa propriedades de dezesseis municípios Potiguares durante os meses de julho de 2018 a fevereiro de 2019. Os fatores de riscos associados ao VEV foram avaliados por meio de questionário epidemiológico e os dados submetidos a análise estatística no programa IBM SPSS Statistics versão 21.0 com nível de confiança de 95%. Posteriormente, todas as variáveis estatisticamente significantes foram submetidas a análise de regressão de Poisson. A soroprevalência de anticorpos anti-VEV foi 24,6% (199/809), sendo 3,2% (13/402) de soropositivos na mesorregião Leste e 45,7% (186/407) na do Oeste Potiguar. Com relação aos sorotipos, observou-se uma prevalência de 3,8% (31/809) e 24,5% (198/809) para Indiana 2 e 3 respectivamente, com 15,1% (30/198) de coinfecção. Equídeos criados na mesorregião Oeste, em propriedades que não realizam quarentena e onde os animais enfermos são mantidos no rebanho, foram consideradas fatores predisponentes a infecção pelo VEV. Esses resultados demonstram a circulação do VEV em equídeos no Rio Grande do Norte, com destaque ao Oeste Potiguar, e sendo necessário a aplicação de medidas sanitárias que impeçam introdução e disseminação do vírus ente as espécies susceptíveis, principalmente em condições climáticas favoráveis para a sua manutenção, no ambiente de criação e pastagens.


This study aimed to investigate the presence of Vesicular stomatitis virus (VSV) and risk factors for its occurrence and dissemination in equines from the Eastern and Western mesoregions of the state of Rio Grande do Norte, Brazil. Blood samples were analyzed, by Serum Virus Neutralization Assay, from 809 animals belonging to 90 properties distributed in sixteen municipalities from July 2018 to February 2019. Risk factors were assessed using an epidemiological questionnaire. Data were submitted to statistical analysis using the software IBM SPSS Statistics, version 21.0 with a 95% confidence level. Also, all statistically significant variables were subjected to Poisson regression analysis. The occurrence of anti-VSV antibodies was 24.6% (199/809) with 3.2% (13/402) and 45.7% (186/407) of seropositivity in the Western and Eastern mesoregion, respectively. Regarding serotypes, there were an occurrence of 3.8% (31/809) and 24.5% (198/809) for Indiana 2 and 3, respectively, and 15.1% (30/198) of co-infection for both. Equines kept of the Western mesoregion, on properties that do not quarantine, and where sick animals are kept in the herd, were considered risk factors for LVV infection. These results demonstrate the presence of VSV in equines in Rio Grande do Norte, with emphasis on Oeste Potiguar, and that sanitary measures must be adopted to prevent the introduction and viral spreading among susceptible species, especially due to favorable climatic conditions for the maintenance of VSV in the breeding and pasture environment.


Assuntos
Animais , Cavalos , Cavalos/virologia , Estomatite Vesicular/virologia , Fatores Biológicos/análise , Fatores de Risco , Infecções por Rhabdoviridae/diagnóstico
2.
Rev. bras. ciênc. vet ; 28(2): 97-101, abr./jun. 2021. il.
Artigo em Português | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1367729

RESUMO

Objetivou-se investigar a presença do Vírus da Estomatite Vesicular (VEV) e seus fatores de risco para ocorrência e disseminação da enfermidade em equídeos das mesorregiões Leste e Oeste Potiguar do estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Foram analisadas pela técnica de virusneutralização, 809 amostras sanguíneas de equídeos provenientes de noventa propriedades de dezesseis municípios Potiguares durante os meses de julho de 2018 a fevereiro de 2019. Os fatores de riscos associados ao VEV foram avaliados por meio de questionário epidemiológico e os dados submetidos a análise estatística no programa IBM SPSS Statistics versão 21.0 com nível de confiança de 95%. Posteriormente, todas as variáveis estatisticamente significantes foram submetidas a análise de regressão de Poisson. A soroprevalência de anticorpos anti-VEV foi 24,6% (199/809), sendo 3,2% (13/402) de soropositivos na mesorregião Leste e 45,7% (186/407) na do Oeste Potiguar. Com relação aos sorotipos, observou-se uma prevalência de 3,8% (31/809) e 24,5% (198/809) para Indiana 2 e 3 respectivamente, com 15,1% (30/198) de coinfecção. Equídeos criados na mesorregião Oeste, em propriedades que não realizam quarentena e onde os animais enfermos são mantidos no rebanho, foram consideradas fatores predisponentes a infecção pelo VEV. Esses resultados demonstram a circulação do VEV em equídeos no Rio Grande do Norte, com destaque ao Oeste Potiguar, e sendo necessário a aplicação de medidas sanitárias que impeçam introdução e disseminação do vírus ente as espécies susceptíveis, principalmente em condições climáticas favoráveis para a sua manutenção, no ambiente de criação e pastagens.


This study aimed to investigate the presence of Vesicular stomatitis virus (VSV) and risk factors for its occurrence and dissemination in equines from the Eastern and Western mesoregions of the state of Rio Grande do Norte, Brazil. Blood samples were analyzed, by Serum Virus Neutralization Assay, from 809 animals belonging to 90 properties distributed in sixteen municipalities from July 2018 to February 2019. Risk factors were assessed using an epidemiological questionnaire. Data were submitted to statistical analysis using the software IBM SPSS Statistics, version 21.0 with a 95% confidence level. Also, all statistically significant variables were subjected to Poisson regression analysis. The occurrence of anti-VSV antibodies was 24.6% (199/809) with 3.2% (13/402) and 45.7% (186/407) of seropositivity in the Western and Eastern mesoregion, respectively. Regarding serotypes, there were an occurrence of 3.8% (31/809) and 24.5% (198/809) for Indiana 2 and 3, respectively, and 15.1% (30/198) of co-infection for both. Equines kept of the Western mesoregion, on properties that do not quarantine, and where sick animals are kept in the herd, were considered risk factors for LVV infection. These results demonstrate the presence of VSV in equines in Rio Grande do Norte, with emphasis on Oeste Potiguar, and that sanitary measures must be adopted to prevent the introduction and viral spreading among susceptible species, especially due to favorable climatic conditions for the maintenance of VSV in the breeding and pasture environment.


Assuntos
Animais , Vírus da Estomatite Vesicular Indiana , Doenças dos Cavalos/virologia , Fatores de Risco , Estomatite Vesicular/virologia , Anticorpos Antivirais/análise
3.
Pesqui. vet. bras ; 35(5): 391-395, May 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-759376

RESUMO

A Estomatite Vesicular (EV) é uma doença infecciosa que acomete equinos, bovinos, suínos, mamíferos silvestres e humanos. Por apresentar sinais clínicos semelhantes a outras doenças vesiculares, principalmente, febre aftosa, sua presença em determinadas regiões pode interferir no intercâmbio comercial internacional dos animais, seus produtos e subprodutos. Apesar de sua importância, a epidemiologia e a manutenção do vírus no ambiente não estão totalmente esclarecidas dificultando a aplicação de medidas de controle efetivas. A doença já foi diagnosticada em todas as regiões brasileiras. Bovinos com sialorréia, perda do epitélio lingual, lesões abertas com bordas amareladas nas gengivas, lábios, língua e mucosa oral e equinos com sialorréia e lesões abertas na mucosa oral e lábios foram observados e notificados ao Serviço Veterinário Oficial do Estado do Maranhão, Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGRD/MA). Amostras de soro de equinos e bovinos com sintomas de EV foram coletadas para investigação por ELISA e por neutralização viral, além do diagnóstico diferencial para Febre Aftosa (FA). Fragmentos epiteliais de bovinos com lesões na língua foram coletados para identificação molecular do agente. Todos os animais foram negativos para FA. Todos os bovinos e equinos foram reativos para EV nos testes sorológicos. A partir dos fragmentos epiteliais de bovinos enviados ao Instituto Biológico de São Paulo para PCR, foi possível caracterizar o agente como VesiculovirusIndiana III (Alagoas/VSAV).


Vesicular stomatitis (VS) is an infectious viral disease that affects bovines, equines, swine, wild animals and humans. As it is indistinguishable from other vesicular diseases, mainly Foot and Mouth Disease (FMD), it causes restrictions in commercial livestock trade at national and international levels and also significant economic losses. As the epidemiology and maintenance of VS virus in nature are not clearly understood it is difficult to take effective control measures. VS was diagnosed in some regions of Brazil, such as Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo and Alagoas. Cattle and horses with clinical symptoms of drooling, shedding of the lingual epithelium, presence of vesicles on the oral mucosa were observed and reported to the National Animal Health Office health of Maranhão State, Brazil. Samples of serum of these animals were collected and sent to Laboratório Nacional de Agropecuaria for ELISA and virus neutralization and differential diagnosis for Foot and Mouth Disease (FMD). The results of ELISA confirmed the VS. In the differential diagnosis, the results were negative for FMD. Samples of bovine epithelial tissue for VS by PCR confirmation of diagnosis were collected and sent to Biological Institute of São Paulo. Molecular results confirmed the VesiculovirusIndiana III (Alagoas/VSAV) infection.


Assuntos
Animais , Bovinos , Estomatite Vesicular/diagnóstico , Estomatite Vesicular/epidemiologia , Estomatite Vesicular/prevenção & controle , Estomatite Vesicular/virologia , Monitoramento Epidemiológico/veterinária , Notificação de Doenças , Desinfecção , Quarentena/veterinária , Reação em Cadeia da Polimerase/veterinária , Surtos de Doenças/veterinária , Controle de Vetores de Doenças , Vírus da Estomatite Vesicular Indiana , Vírus da Estomatite Vesicular New Jersey
4.
Modares Journal of Medical Sciences. 2014; 17 (2): 49-57
em Persa | IMEMR | ID: emr-167802

RESUMO

Infectious microorganisms are major sources of illness and death worldwide, and the leading cause of death in neonates. Effective vaccination of this age group is of particular importance. The lack of a response and greater susceptibility to tolerance are two major features that limit the effectiveness of vaccines in neonates. In this study we compare the cellular immune response generated following antigen injections at different times of life in newborn mice to that of adult mice. Adult and different age neonate mice were vaccinated with vesicular stomatitis virus [VSV]. One week after the last injection, cellular immunity was assayed on spleen cells that targeted EL4 infected cells using lactate dehydrogenase cytotoxicity assay. Antigen injection induced a decreased immune response in newborn mice compared with mice that had been immunized with subsequent injections. In the adult group, due to the evolution of the immune system, we observed a stronger immune response. Immunization of newborn mice may induce a reduced response when compared to adult vaccinations. However this can be corrected by the administration of additional booster doses


Assuntos
Animais de Laboratório , Imunização/veterinária , Imunidade Celular , Animais Recém-Nascidos , Camundongos , Estomatite Vesicular/virologia
5.
Semina cienc. biol. saude ; 24: 11-20, jan.-dez. 2003. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-412463

RESUMO

O vírus da estomatite vesicular (VEV) é um vesiculovírus da família Rhabdoviridae que infecta mamíferos e causa lesões vesiculares semelhantes às observadas na febre aftosa. A encefalite experimental pode ser induzida em roedores e os sintomas são semelhantes aos observados na raiva; entretanto, as lesões observadas no encéfalo dos animais são diferentes. Corpúsculos de inclusão não são observados, há necrose especialmente da região do bulbo olfatório e em alguns casos, ventriculite. Observamos que o padrão temporal de disseminação do VEV e os aspectos morfológicos das lesões são similares aos descritos na literatura. O vírus parece se disseminar através dos ventrículos cerebrais, multiplicando-se em células do epêndima e em neurônios, além de utilizar o transporte retrógrado e anterógrado. Constatamos que devido à facilidade de manipulação do vírus, este modelo experimental tem sido utilizado em inúmeros trabalhos de pesquisa em diversas áreas. Se por um lado, os relatos sobre a patogenia da infecção são numerosos, por outro lado, ainda existem muitas lacunas que envolvem, por exemplo, aspectos sobre a transmissão do vírus, a recuperação dos animais infectados e a participação de células gliais durante a fase aguda e a fase de recuperação dos animais


Assuntos
Animais , Camundongos , Encefalite Viral/virologia , Estomatite Vesicular/virologia , Modelos Animais de Doenças , Vírus da Estomatite Vesicular Indiana/patogenicidade , Doença Aguda
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA